9 gringas até 250cc que dão orgulho de ter na garagem
Conheça modelos de entrada que se destacam por design, tecnologia ou ambos, mas são vendidos só no exterior
As explicações para não termos modelos de baixa cilindrada tão
estilosos e diversificados no Brasil variam. Do custo elevado de
nacionalização à descrença das fabricantes de que teriam compradores
suficientes no país.
Em alguns casos o argumento de preço realmente se confirma, porque modelos 250cc premium têm um mercado específico na Ásia. É o que acontece com a Kawasaki Ninja ZX-25R de 4 cilindros recentemente apresentada para o Sudeste Asiático, onde estímulos tributários e habilitação simplificada para conduzir modelos até esta cilindrada encorajam as vendas.
Conheça nove belíssimos exemplares urbanos vendidos somente no exterior (acima, a Honda CRF 250 Rally; veja fotos dos outros modelos na galeria):
Honda CRF 250 Rally
O pedigree de competição das motos off-road vermelhas é inegável. E essa linhagem acabou por dar origem a modelos de rua que deixam fãs dos campeonatos mundo afora salivando, como a sofisticada CRF 450L e a mais acessível CRF 250L (um pequeno lote foi importado em 2013). A partir desta última foi desenvolvida a variante Rally, em referência à participação da marca no Dakar. Vem com para-brisa integrado aos faróis de LED, tanque maior e pintura tricolor HRC vermelha com faixas brancas e azuis. Mais que o visual, a parte técnica também agrada: motor DOHC refrigerado a líquido, garfo invertido de 43 mm e aro dianteiro de alumínio de 21 polegadas, claro.
Honda Monkey 125
Esta clássica de medidas contidas é uma alternativa cheia de estilo para uso urbano, no lugar do scooter. O design remete ao modelo original que fez grande sucesso nos anos 1970 como uma moto portátil para uso misto, que podia ser transportada no porta-malas do carro. Agora no século 21 a Monkey usa aros de 12” com pneus de largura e altura generosas (120/80 e 130/80), que ajudam a absorver impactos em ruas mal conservadas. Pintura bicolor e componentes cromados convivem com a tecnologia contemporânea de LEDs e garfo invertido. A condução diária é facilitada por um câmbio de apenas 4 marchas, comportando apenas uma pessoa.
Honda Rebel 250
A família 500 da Honda tem uma cruiser que não faz parte da linha brasileira, e foi dela que se originou esta 250. Na parte estética a identidade foi mantida, com o chassi tubular aparente, tanque elevado e pneus de perfil alto em aros de 16”. O motor, no entanto, é praticamente a metade: 1 cilindro DOHC com refrigeração líquida. Além do estilo, quem procura (e não tem) opções custom de baixa cilindrada deve se satisfazer com a posição de pilotagem determinada por assento baixo, guidão alto e pedaleiras à frente, deixando as pernas mais relaxadas.
Kawasaki W250
O modelo W está ligado à origem das motos Kawasaki. Enquanto a W800 atual é mais famosa no Ocidente, com estilo tradicionalista e mecânica simples, a W250 é uma variação especificamente para o Sudeste Asiático. As linhas arredondadas são semelhantes, seguindo o estilo britânico dos anos 1960, que une nostalgia e conforto na pilotagem. Tecnologia simples também se justifica como opção de design, com motor aletado (refrigeração a ar) de 2 válvulas, rodas raiadas e amortecimento traseiro bichoque.
KTM 250 Duke
O design já defasado da 200 Duke, lançada no início da década passada, tem um substituto de respeito. A 250 Duke traz o arrojo da 390 a um preço mais acessível, e não menos interessante. Esteticamente é uma versão miniaturizada da Super Duke 1290, com o farol dianteiro alongado e treliça aparente até a rabeta. Algumas simplificações foram aplicadas para ajudar a reduzir custos, como o farol halógeno (apenas DRL de LEDs) e o painel LCD antigo em vez do TFT com bluetooth da 390. Mas do ponto de vista de performance, o pacote da 250 é extremamente atrativo: motor de 1 cilindro que alcança vigorosos 30 cv e conta com embreagem deslizante, suspensões WP (garfo USD de 43 mm), pinça de freio radial de quatro pistões e disco de 300 mm.
Suzuki V-Strom 250
A big trail estradeira é reconhecida pelo conforto dos modelos 650 e 1050, equipadas com motores V2. Na Ásia a V-Strom também ganhou uma versão de baixa cilindrada 250 na qual permanecem qualidades. como o assento espaçoso para condutor e passageiro, bagageiro e ganchos laterais para instalação de malas, boa proteção frontal (inclui para-brisa e protetores de mãos) e excelente autonomia (tanque para 17 litros). Pequenas conveniências especialmente úteis para quem roda bastante não foram esquecidas, como tomada 12V ao lado do painel e cavalete central para facilitar a manutenção. O motor neste caso é de 2 cilindros paralelos, e o peso pode assustar: em ordem de marcha são 189 kg!
Yamaha MT-125
O modelo de entrada da família naked MT é uma 125 cheia de tecnologia com estética derivada da MT-09 vendida no Brasil. Anos-luz distante das utilitárias nacionais dessa cilindrada, ela conta com refrigeração líquida e até comando de válvulas variável (são 4), como o do scooter NMax 160. Não passam despercebidos o garfo invertido de 41 mm, os faróis de LED e adereços típicos da família MT, como rodas pintadas de cores chamativas e apêndices ao redor do motor para deixar a moto mais “encorpada”.
Yamaha WR 250R
A WR é a Lander dos sonhos de muitos brasileiros. Apesar de ter cilindrada e proposta comuns ao modelo nacional, o padrão tecnológico está em outro patamar. Chassi de alumínio com suspensões completamente ajustáveis (garfo de 46 mm) abriga um motor DOHC de refrigeração líquida com válvulas de titânio e pistão forjado. A elasticidade do motor de 1 cilindro é invejável graças também a válvulas eletronicamente controladas na admissão e no escapamento: alcança 27 cv a 10.000 rpm. A WR 250R é praticamente uma especial emplacada.
Yamaha XSR 155
A família XSR é uma linha de modelos retrô que compartilha a base mecânica com as nakeds MT. Além das versões 700 e 900 europeias, a Ásia tem a própria XSR 155 com o mesmo padrão estético. Sem economias, a 155 ostenta opções de pintura fosca e bicolor, banco em tecido com costura aparente, farol e lanterna de LEDs, braço oscilante de alumínio... e apesar da cilindrada, é tecnicamente bem avançada: motor com pistão forjado e comando de válvulas variável, 6 marchas com embreagem assistida e deslizante, garfo USD e pneus radiais de uso misto sem câmara em rodas de liga de 17”. Um conjunto de dar inveja a quem paga caro para customizar modelos de baixa cilindrada no Brasil.
Em alguns casos o argumento de preço realmente se confirma, porque modelos 250cc premium têm um mercado específico na Ásia. É o que acontece com a Kawasaki Ninja ZX-25R de 4 cilindros recentemente apresentada para o Sudeste Asiático, onde estímulos tributários e habilitação simplificada para conduzir modelos até esta cilindrada encorajam as vendas.
Conheça nove belíssimos exemplares urbanos vendidos somente no exterior (acima, a Honda CRF 250 Rally; veja fotos dos outros modelos na galeria):
Honda CRF 250 Rally
O pedigree de competição das motos off-road vermelhas é inegável. E essa linhagem acabou por dar origem a modelos de rua que deixam fãs dos campeonatos mundo afora salivando, como a sofisticada CRF 450L e a mais acessível CRF 250L (um pequeno lote foi importado em 2013). A partir desta última foi desenvolvida a variante Rally, em referência à participação da marca no Dakar. Vem com para-brisa integrado aos faróis de LED, tanque maior e pintura tricolor HRC vermelha com faixas brancas e azuis. Mais que o visual, a parte técnica também agrada: motor DOHC refrigerado a líquido, garfo invertido de 43 mm e aro dianteiro de alumínio de 21 polegadas, claro.
Honda Monkey 125
Esta clássica de medidas contidas é uma alternativa cheia de estilo para uso urbano, no lugar do scooter. O design remete ao modelo original que fez grande sucesso nos anos 1970 como uma moto portátil para uso misto, que podia ser transportada no porta-malas do carro. Agora no século 21 a Monkey usa aros de 12” com pneus de largura e altura generosas (120/80 e 130/80), que ajudam a absorver impactos em ruas mal conservadas. Pintura bicolor e componentes cromados convivem com a tecnologia contemporânea de LEDs e garfo invertido. A condução diária é facilitada por um câmbio de apenas 4 marchas, comportando apenas uma pessoa.
Honda Rebel 250
A família 500 da Honda tem uma cruiser que não faz parte da linha brasileira, e foi dela que se originou esta 250. Na parte estética a identidade foi mantida, com o chassi tubular aparente, tanque elevado e pneus de perfil alto em aros de 16”. O motor, no entanto, é praticamente a metade: 1 cilindro DOHC com refrigeração líquida. Além do estilo, quem procura (e não tem) opções custom de baixa cilindrada deve se satisfazer com a posição de pilotagem determinada por assento baixo, guidão alto e pedaleiras à frente, deixando as pernas mais relaxadas.
Kawasaki W250
O modelo W está ligado à origem das motos Kawasaki. Enquanto a W800 atual é mais famosa no Ocidente, com estilo tradicionalista e mecânica simples, a W250 é uma variação especificamente para o Sudeste Asiático. As linhas arredondadas são semelhantes, seguindo o estilo britânico dos anos 1960, que une nostalgia e conforto na pilotagem. Tecnologia simples também se justifica como opção de design, com motor aletado (refrigeração a ar) de 2 válvulas, rodas raiadas e amortecimento traseiro bichoque.
KTM 250 Duke
O design já defasado da 200 Duke, lançada no início da década passada, tem um substituto de respeito. A 250 Duke traz o arrojo da 390 a um preço mais acessível, e não menos interessante. Esteticamente é uma versão miniaturizada da Super Duke 1290, com o farol dianteiro alongado e treliça aparente até a rabeta. Algumas simplificações foram aplicadas para ajudar a reduzir custos, como o farol halógeno (apenas DRL de LEDs) e o painel LCD antigo em vez do TFT com bluetooth da 390. Mas do ponto de vista de performance, o pacote da 250 é extremamente atrativo: motor de 1 cilindro que alcança vigorosos 30 cv e conta com embreagem deslizante, suspensões WP (garfo USD de 43 mm), pinça de freio radial de quatro pistões e disco de 300 mm.
Suzuki V-Strom 250
A big trail estradeira é reconhecida pelo conforto dos modelos 650 e 1050, equipadas com motores V2. Na Ásia a V-Strom também ganhou uma versão de baixa cilindrada 250 na qual permanecem qualidades. como o assento espaçoso para condutor e passageiro, bagageiro e ganchos laterais para instalação de malas, boa proteção frontal (inclui para-brisa e protetores de mãos) e excelente autonomia (tanque para 17 litros). Pequenas conveniências especialmente úteis para quem roda bastante não foram esquecidas, como tomada 12V ao lado do painel e cavalete central para facilitar a manutenção. O motor neste caso é de 2 cilindros paralelos, e o peso pode assustar: em ordem de marcha são 189 kg!
Yamaha MT-125
O modelo de entrada da família naked MT é uma 125 cheia de tecnologia com estética derivada da MT-09 vendida no Brasil. Anos-luz distante das utilitárias nacionais dessa cilindrada, ela conta com refrigeração líquida e até comando de válvulas variável (são 4), como o do scooter NMax 160. Não passam despercebidos o garfo invertido de 41 mm, os faróis de LED e adereços típicos da família MT, como rodas pintadas de cores chamativas e apêndices ao redor do motor para deixar a moto mais “encorpada”.
Yamaha WR 250R
A WR é a Lander dos sonhos de muitos brasileiros. Apesar de ter cilindrada e proposta comuns ao modelo nacional, o padrão tecnológico está em outro patamar. Chassi de alumínio com suspensões completamente ajustáveis (garfo de 46 mm) abriga um motor DOHC de refrigeração líquida com válvulas de titânio e pistão forjado. A elasticidade do motor de 1 cilindro é invejável graças também a válvulas eletronicamente controladas na admissão e no escapamento: alcança 27 cv a 10.000 rpm. A WR 250R é praticamente uma especial emplacada.
Yamaha XSR 155
A família XSR é uma linha de modelos retrô que compartilha a base mecânica com as nakeds MT. Além das versões 700 e 900 europeias, a Ásia tem a própria XSR 155 com o mesmo padrão estético. Sem economias, a 155 ostenta opções de pintura fosca e bicolor, banco em tecido com costura aparente, farol e lanterna de LEDs, braço oscilante de alumínio... e apesar da cilindrada, é tecnicamente bem avançada: motor com pistão forjado e comando de válvulas variável, 6 marchas com embreagem assistida e deslizante, garfo USD e pneus radiais de uso misto sem câmara em rodas de liga de 17”. Um conjunto de dar inveja a quem paga caro para customizar modelos de baixa cilindrada no Brasil.
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