Mais seguras e rápidas: eletrônica também chegou ao off-road
Motos especiais da categoria 450 ficam mais eficientes e fáceis de serem pilotadas com assistência eletrônica
Texto: Leandro Mello
Para quem não sabe, eu sou fã do motocross e comecei a andar de moto no off-road com 3 anos de idade. Mesmo depois de competir na motovelocidade e acelerar modelos cada vez mais potentes além dos 300 km/h, o cross para mim ainda é uma grande atração. Não é à toa que serve de treinamento até para os pilotos da MotoGP testarem controle e limite de aderência sobre a moto.
Recentemente, o piloto da Ducati Andrea Dovizioso desabafou que no cross se sente realmente “livre” e é onde se diverte, enquanto os circuitos de asfalto são seu trabalho. Comigo o cross também está nos momentos de lazer, em paz na natureza, com minha 450.
Nesse esporte em que comecei em 1986 as motos evoluíram bastante. No começo dos anos 1980 vieram os freios a disco, no final dos anos 1990 quadros de alumínio e nos anos 2000 a migração para motores de quatro tempos mais eficientes, com injeção eletrônica e, por fim, as regulagens eletrônicas à disposição do piloto.
Agora o praticante de off-road que compra as motos chamadas “especiais”, as mesmas de pilotos profissionais no campeonato mundial, conta com partida elétrica, mapas para diferentes entregas de potência, controles de largada e de tração! Assim como na adoção da assistência eletrônica para modelos de asfalto nos últimos dez anos, isso significa mais segurança e facilidade de pilotagem.
Partida elétrica definitivamente não é um luxo. Imagine estar no final do treino (e do fôlego) quando a moto dá aquela escorregada seguida de desligamento do motor. Sobre a seleção de curvas de potência, as 450 são de fato “cavalos bravos”: mais de 60 cv e 6 kgf.m disponíveis em apenas 100 kg. Agora um botão permite escolher um ajuste mais ameno para lama, outro intermediário que atinge a máxima potência de maneira progressiva e o nível 3, de liberação total de performance, para pilotos já experientes e em grande forma.
O controle de tração (torque) também me conquistou, confesso que casei com ele para o resto da vida! No primeiro treino que fiz com a CRF 450R da safra atual, estava chovendo e a pista extremamente escorregadia, situação que exige enorme experiência para domar uma 450. Foi impressionante como pude acelerar e ser rápido nessa condição adversa, com segurança.
A moto foi precisa na trajetória, apesar da falta de aderência. Fácil de ser controlada, algo valioso principalmente quando estamos cansados e não temos mais tanta precisão com a mão direita. Também fica evidente o quanto a pilotagem se torna menos desgastante fisicamente.
Mesmo sendo um custo alto para uma moto de cross, a CRF me ganhou pelo melhor custo-benefício. Uma Honda CRF 450R está cotada a R$ 45.334, contra a Yamaha YZ 450F de R$ 53.290 e a KTM SXF 450 de R$ 59.990.
Para quem não sabe, eu sou fã do motocross e comecei a andar de moto no off-road com 3 anos de idade. Mesmo depois de competir na motovelocidade e acelerar modelos cada vez mais potentes além dos 300 km/h, o cross para mim ainda é uma grande atração. Não é à toa que serve de treinamento até para os pilotos da MotoGP testarem controle e limite de aderência sobre a moto.
Recentemente, o piloto da Ducati Andrea Dovizioso desabafou que no cross se sente realmente “livre” e é onde se diverte, enquanto os circuitos de asfalto são seu trabalho. Comigo o cross também está nos momentos de lazer, em paz na natureza, com minha 450.
Nesse esporte em que comecei em 1986 as motos evoluíram bastante. No começo dos anos 1980 vieram os freios a disco, no final dos anos 1990 quadros de alumínio e nos anos 2000 a migração para motores de quatro tempos mais eficientes, com injeção eletrônica e, por fim, as regulagens eletrônicas à disposição do piloto.
Agora o praticante de off-road que compra as motos chamadas “especiais”, as mesmas de pilotos profissionais no campeonato mundial, conta com partida elétrica, mapas para diferentes entregas de potência, controles de largada e de tração! Assim como na adoção da assistência eletrônica para modelos de asfalto nos últimos dez anos, isso significa mais segurança e facilidade de pilotagem.
Partida elétrica definitivamente não é um luxo. Imagine estar no final do treino (e do fôlego) quando a moto dá aquela escorregada seguida de desligamento do motor. Sobre a seleção de curvas de potência, as 450 são de fato “cavalos bravos”: mais de 60 cv e 6 kgf.m disponíveis em apenas 100 kg. Agora um botão permite escolher um ajuste mais ameno para lama, outro intermediário que atinge a máxima potência de maneira progressiva e o nível 3, de liberação total de performance, para pilotos já experientes e em grande forma.
O controle de tração (torque) também me conquistou, confesso que casei com ele para o resto da vida! No primeiro treino que fiz com a CRF 450R da safra atual, estava chovendo e a pista extremamente escorregadia, situação que exige enorme experiência para domar uma 450. Foi impressionante como pude acelerar e ser rápido nessa condição adversa, com segurança.
A moto foi precisa na trajetória, apesar da falta de aderência. Fácil de ser controlada, algo valioso principalmente quando estamos cansados e não temos mais tanta precisão com a mão direita. Também fica evidente o quanto a pilotagem se torna menos desgastante fisicamente.
Mesmo sendo um custo alto para uma moto de cross, a CRF me ganhou pelo melhor custo-benefício. Uma Honda CRF 450R está cotada a R$ 45.334, contra a Yamaha YZ 450F de R$ 53.290 e a KTM SXF 450 de R$ 59.990.
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