SETE MOTOS QUE CHEGARAM AO BRASIL EM 2019

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Aventureiras e superesportivas preenchem boa parte da lista, que conta com lançamentos de Honda, Yamaha, BMW, Kawasaki, Ducati, Harley-Davidson e Royal Enfield


2019 está terminando e, como sempre acontece, novas motos chegaram ao Brasil. Em um ano que tivemos dois grandes eventos ligados às motocicletas – Festival Duas Rodas, na primeira edição, e Salão Duas Rodas, na 15ª edição – o mercado foi bastante movimentado.
Fazer uma lista é sempre difícil, alguma moto acaba ficando de fora e sempre há discussões sobre determinado modelo estar e outro não estar. Algumas fabricantes lançaram mais de uma novidade, mas o critério aqui foi escolher um modelo por marca e fechar um grupo de sete motocicletas.
O espaço de comentários ficará, como sempre, aberto para discussões sobre modelos que eventualmente não vão aparecer na lista abaixo. Vamos aos sete escolhidos?

Foto: Caio Mattos

Honda Africa Twin

Na Europa, a bigtrail da Honda recebeu uma atualização significativa e aumento na cilindrada, enquanto o Brasil recebeu a geração anterior, que ganhou novidades até então não vistas por aqui.
Com a adoção do acelerador eletrônico, o controle de tração foi aperfeiçoado e a Africa Twin ganhou modos de pilotagem. O painel segue em LCD – diferente do TFT da nova geração – e exibe mais informações.
O motor seguiu com 999,1 cm³ de cilindrada, mas está mais potente: 94,6 cv a 7.500 rpm, com torque máximo de 9,7 kgf.m a 6.000 rpm. Por fim, a Africa Twin ganhou uma versão inédita, a Adventure Sports, com suspensões de curso mais longo e tanque de combustível maior - 24,2 litros, contra 18,8 litros na standard. O preço? A partir de R$ 57.990.

Foto: Stephan Solon

Yamaha R3

A pequena esportiva da Yamaha foi atualizada na Europa no final do ano passado e desembarcou no Brasil na metade deste ano.
Se a motorização permaneceu a mesma – um bicilíndrico de 321 cm³ de cilindrada, com 42 cv de potência a 10.750 giros e torque de 3,02 kgf.m a 9.000 giros – o design é novo e inspirado nas irmãs maiores, R6 e R1.
Além do design, a nova R3 ganhou painel totalmente digital e a que talvez seja a novidade mais importante na nova geração da esportiva, a suspensão de garfo invertido na dianteira. O preço da nova R3 parte de R$ 23.990.

Foto: BMW/Divulgação

BMW R 1250 GS

Uma das motos mais esperadas para o Brasil, a nova BMW R 1250 GS chegou ao país com novidades no motor e na eletrônica. Além do aumento na cilindrada, o propulsor de agora 1.254 cm³ de cilindrada ganhou potência e torque: 136 cv de potência a 7.500 giros e torque de 14,58 kgf.m a 6.250 giros.

O que mais contribuiu para a melhora na dirigibilidade, porém, foi a adoção do comando de válvulas variável, chamado de ShiftCam pela BMW. Com o recurso, a R 1250 GS é uma moto que responde bem tanto em baixa quanto em alta, bastando ao piloto controlar a dosagem do acelerador.
A tecnologia embarcada, com diversos modos de pilotagem e suspensão eletrônica que se adapta ao estilo de condução e tipo de piso, é outro destaque da nova geração da bigtrail alemã, que chegou para brigar pelo topo do segmento no país e tem preço partindo de R$ 69.950.

Foto: Renato Durães/Kawasaki

Kawasaki Z400

Quando a Ninja 400 chegou ao Brasil no ano passado, sendo elogiada pelos avanços apresentados, criou-se a expectativa sobre a Z400, apresentada no final de 2018 no exterior.
Por aqui, a motocicleta foi apresentada oficialmente durante o Festival Duas Rodas, realizado no Autódromo de Interlagos. Como se imaginava, a Z400 compartilha praticamente todos os itens com a Ninja 400.
O motor de 399 cm³ gera, portanto, os mesmos bons 48 cv de potência a 10 mil giros e 3,9 kgf.m a 8 mil giros. Tais números são mais do que suficientes para empurrar a moto, que pesa 167 quilos em ordem de marcha. A agilidade nas mudanças de direção e a leveza no acionamento da embreagem são pontos fortes da Z400, que custa R$ 23.290.


Foto: Mario Villaescusa

Ducati Panigale V4

A nova superesportiva topo de linha da fabricante de Borgo Panigale foi a principal atração do Festival Duas Rodas e fez jus às expectativas.
A Ducati trouxe para o Brasil a versão Panigale V4 S, equipada com o quatro cilindros em V de 1.103 cm³ de cilindrada, com 214 cv a 13.000 giros e torque de 12,6 kgf.m a 10.000 giros.
O modelo vai além de ser simplesmente a moto mais potente à venda no país e conta com um amplo pacote eletrônico, que inclui um até então inédito controle de slide. Tantos recursos, claro, têm um preço: R$ 109.900.

Foto: Divulgação

Harley-Davidson Low Rider S

A Harley-Davidson também aproveitou o Festival Duas Rodas para apresentar a primeira das novidades para 2020, a Low Rider S. O modelo, que pertencia à finada família Dyna, retorna ao lineup da fabricante integrando a família Softail.
O visual segue agressivo e lembra a geração Dyna, mas com toques de modernidade, como a iluminação em LED. Na suspensão, porém,  tudo é novo: a dianteira ganha garfo invertido, enquanto a traseira passa a contar com o monoamortecedor característico das Softail.
O motor adotado para a Low Rider é o Milwaukee-Eight 114, que entrega muito torque: são 16,11 kgf.m já a 3 mil giros. Cautela é a palavra de ordem nas acelerações, pois não há controle de tração.
A agilidade é um dos destaques do modelo, que passa para o piloto a sensação de ser mais leve do que os 308 quilos em ordem de marcha dão a entender. A Low Rider S já está disponível nas concessionárias, com preço partindo de R$ 73.600.

Foto: Divulgação

Royal Enfield Himalayan

Ela demorou, mas o início deste ano marcou a chegada de uma moto esperada com certa dose de expectativa pelos motociclistas brasileiros: a Royal Enfield Himalayan.
A trail, equipada com um monocilíndrico de 411 cm³ de cilindrada, entrega 25 cv de potência máxima a 6.500 giros e torque máximo de 3,26 kgf.m entre 4.000 e 4.500 giros.
Com posição de pilotagem confortável, suspensões que copiam bem as imperfeições do asfalto brasileiro e assento relativamente baixo para uma moto da categoria – 800 mm em relação ao solo, a Himalayan é hoje o modelo mais vendido da marca no Brasil.
O único porém para aqueles que estão acostumados com motos como Honda XRE 300 e Yamaha Lander 250 ABS é o peso elevado: são 191 quilos em ordem de marcha. No fim, a Himalayan se mostra uma boa opção no mercado de trails também pelo preço: a partir de R$ 19.390.



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