Moto elétrica ideal tem que ter assento, bagageiro e ser acessível
Scooters ou motos elétricas compartilhadas seriam campeões da micromobilidade se não fossem mal projetadas e, por isso, pessimamente usadas: essa é a opinião dos designers David Liddell e Joshua Maruska, que sugeriram, em um artigo para a Fast Company, qual seria a scooter perfeita. Acompanhe.
Ergonomia
Quem já usou uma scooter sabe o quão é ruim ter que pilotar de pé. Além de problemas que aparecem (como dor nas costas e nos joelhos), a posição facilita acidentes por conta do equilíbrio precário.
Os dois designers sugerem um veículo com um assento e rodas maiores, “criando mais equilíbrio entre o tamanho do veículo e do piloto e eliminando a aparência de um adulto usando um brinquedo”. Teague/Reprodução
Bagageiro
Usar uma scooter compartilhada não é para quem anda com mais de uma bolsa (e os serviços desencorajam os usuários a levar mochilas, sacolas ou outros volumes, sob risco de comprometer o equilíbrio). Se seu papel dentro da mobilidade urbana é servir a qualquer um, essa deficiência elimina quase todo mundo que hoje ocupa as calçadas.
Uma solução simples, segundo David Liddell e Joshua Maruska, seria, além da cesta na parte de trás, um gancho para bolsas que trava quando a corrida começa. Só seria possível encerrar a viagem depois de remover a bolsa do gancho e, então, engatar o descanso.
Pagamento
Para se tornarem realmente uma opção de micromobilidade, serviços de compartilhamento de scooters têm que ser para todos. A pergunta que os dois designers fazem é: as empresas estão usando o modelo de negócios certo?
Segundo eles, um modelo alternativo seria integrar esses serviços ao de transporte público, usando como pagamento (falando de Brasil) vales-transporte. “Isso ajudaria a fornecer acesso mais equitativo, inclusive para aqueles sem contas bancárias e celulares. Serviços municipais fornecem acesso a todos, enquanto serviços de aplicativos fornecidos por startups de tecnologia e mobilidade são muito mais restritos”. Teague/Reprodução
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