Pandemia da Covid-19 faz aumentar o número de motociclistas no Brasil
Neste Dia do Motociclista, a ABRACICLO divulga o novo perfil de usuários de motocicleta no país, e seus novos hábitos. Mas, grande parte dos resultados é por causa da pandemia da covid-19, a qual fez com que inúmeras pessoas optarem pelas motos.
É claro que essa ação tem por fim evitar aglomerações nos transportes públicos. E por consequência teve o lado positivo no mercado das duas rodas.
Porque de acordo com o Denatran, Departamento Nacional de Trânsito, o número de pessoas habilitadas para motocicletas cresceu 17,5% nos últimos 5 anos. Nessa crescente, em 2020 totalizamos 33.893.329 cidadãos com a habilitação da categoria A no Brasil.
Leia a ação com parceria entre Motul e Mottu neste Dia do Motociclista.
Pandemia da Covid-19 mudou o perfil dos cidadãos
Além de os novos motociclistas terem em comum a escolha por um transporte mais rápido e econômico, a pandemia da covid-19 contribuiu por ser mais seguro, evitando assim aglomerações.
E segundo as fabricantes de motos, em 2020 o maior motivo para a compra de motocicletas foi pela locomoção (91%).
Mas para a paulistana Bruna Portela, a moto é seu instrumento de trabalho. Ela perdeu o emprego de auxiliar de escritório durante a pandemia da covid-19. O dinheiro da rescisão foi revertido para a aquisição da sua própria motocicleta, e ela passou a trabalhar com aplicativos de entrega de comida.
Perfil do motociclista
Os homens ainda são a maioria entre os habilitados na categoria A, 69%. Mas o número de mulheres sobre as duas rodas está em uma crescente aguda, 31%.
Se levarmos em conta que em 2011 éramos cerca de 25%, nós mulheres de moto temos muito a comemorar.
Não sabemos se essa crescente se deu por conta da pandemia da covid-19 apenas, mas de qualquer forma temos que comemorar.
Falando de faixa etária, tanto para homens quanto para mulheres está entre 31 e 40 anos. Os homens contabilizam 30,9% enquanto que as mulheres são 38%.
E 64% dos motociclistas possuem o ensino médio completo, 21% ensino superior e 12% o ensino fundamental.
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