MV Agusta Brutale 1000 RS – A hypernaked de Varese está agora mais acessível
A icónica hypernaked da MV Agusta apresenta-se numa variante mais acessível. Fique a conhecer os detalhes da nova MV Agusta Brutale 1000 RS.
A
pensar nos motociclistas que querem ter uma icónica Brutale 1000 na sua garagem,
mas não necessitam da variante RR, com melhores componentes, o que, inevitavelmente
penaliza ao nível do preço final, a MV Agusta divulgou uma nova variante da sua
naked de alta performance.
A nova MV Agusta Brutale 1000 RS é a porta de entrada na gama hypernaked da
casa de Varese. Mas apesar de ser mais acessível, isso não significa que o seu
proprietário tem à disposição uma moto menos apaixonante.
O motor quatro cilindros em linha que equipa a Brutale 1000 RS é exatamente a
mesma unidade motriz da variante RR. Isto significa que, mesmo a versão mais
acessível, apresenta os mesmos 208 cv às 13.000 rpm, enquanto o pico de binário
é atingido às 11.000 rpm e é de 116,5 Nm.
No interior do tetracilíndrico encontramos soluções técnicas que tornam a
Brutale 1000 RS numa moto bastante avançada. Por exemplo, as bielas são
fabricadas em titânio, o mesmo material que a MV Agusta usou para fabricar as
válvulas de admissão e escape, de desenho radial, uma opção única no segmento
hypernaked.
A árvore de cames adota também o mesmo desenho da RR, uma opção que,
de acordo com a MV Agusta, pretende tornar o motor tetracilíndrico mais reativo
a baixos e médios regimes, com um funcionamento suave, mas ao mesmo tempo
poderoso.
O sistema de escape mantém a mesma configuração de quatro ponteiras em posição
elevada, desenhadas de forma a garantir uma sonoridade exclusiva à Brutale 1000
RS. Por outro lado, a caixa de velocidades conta com o sistema EAS 3.0, um
sistema de “quickshift” bidirecional, que agora conta com um sensor adicional para
garantir trocas de caixa mais precisas e suaves.
A transmissão foi reforçada, o
que permite ao condutor da Brutale 1000 RS explorar ao máximo a capacidade de
aceleração desta hypernaked de Varese dando uso ao sistema de “launch control”.
Com uma performance tão elevada, a MV Agusta sabia que tinha de colocar à
disposição do condutor um conjunto de ajudas eletrónicas avançadas. No caso da
Brutale 1000 RS, e através do painel de instrumentos TFT a cores, com 5,5
polegadas, o condutor pode personalizar de forma detalhada o comportamento da
moto.
Graças à utilização de uma plataforma de medição de inércia de 6 eixos, o
pacote eletrónico desta naked italiana conta com modos de condução, controlo de
tração ajustável em 8 níveis, controlo de binário com 4 níveis, “front lift
control” ajustável para definir até que ponto a eletrónica permite a roda
dianteira subir em relação ao asfalto, e tudo isto pode ser definido antes
mesmo de ligar a moto, usando para isso a app MV Ride e descarregando as preferências
para a moto.
Além disto, a MV Agusta recorreu aos especialistas da Continental, que fornecem
a centralina MK100 que controla o ABS ajustável, com função “cornering”, e que funciona
em paralelo com a função de mitigação do levantar da roda traseira em travagem.
A nível eletrónico convém também não esquecer que de série a Brutale 1000 RS
vem equipada com “cruise control”, localizador Mobisat, permite visualizar as
informações de GPS diretamente no painel de instrumentos, e, como opcional, a
marca italiana permite instalar um sistema de monitorização da pressão dos
pneus.
Já o chassis, apesar de largamente semelhante ao usado na RR, adota componentes
diferenciados, mas menos dispendiosos. As suspensões Marzocchi (forquilha
dianteira) e Sachs (amortecedor traseiro) são de funcionamento mecânico e
contam com afinações de fábrica específicas da Brutale 1000 RS, que garantem,
de acordo com a MV Agusta, uma condução precisa, eficaz em ritmos mais rápidos,
mas igualmente adaptadas a uma condução em ambiente urbano.
O amortecedor de direção, componente imprescindível para garantir um controlo
preciso da direção a alta velocidade, tem assinatura da Öhlins e controlo eletrónico,
podendo por isso ser ajustado ao gosto do condutor através do menu.
O conforto foi também tido em conta. Assim, o assento do condutor é agora de
duas densidades, com maior espessura, garantindo assim um maior nível de conforto
em comparação com a mais agressiva RR.
Numa moto que apresenta 186 kg de peso a seco, destaca-se ainda a nova jante traseira
com um desenho muito desportivo e bem-adaptado às formas orgânicas da Brutale
1000 RS, os poisa-pés forjados e um conjunto de espelhos retrovisores que,
devido ao novo desenho, permitem visualizar com maior facilidade o que se
passar atrás da moto.
De momento não temos ainda a informação precisa sobre quando e a que preço a MV
Agusta Brutale 1000 RS. Iremos atualizar este artigo com essa informação assim
que possível.
Comentários
Postar um comentário