Equipe VR46 já teria fabricante das motos definida na MotoGP

 


ornal italiano antecipou informações de suposto acordo que também daria pistas sobre futuro de Valentino Rossi

Durante o GP de Le Mans do último domingo (16) o piloto italiano Valentino Rossi, 41, deu novas informações sobre sua equipe na MotoGP para a temporada 2022. Pela primeira vez ele comentou a informação divulgada pela patrocinadora Aramco, petroleira saudita que confirmou a existência do projeto para 2022. 

Rossi afirma que a VR46 negocia o fornecimento de motos com Yamaha e Ducati, as escolhas mais lógicas, uma vez que a fabricante japonesa é parceira de longa data do piloto e a italiana já fornece a moto de Luca Marini na Avintia (que corre com pintura e patrocinadores VR46). 

De 2022 a 2026 a Avintia se transformará em VR46, e por isso a Ducati trabalha nos bastidores para manter sua equipe satélite junto com a Pramac. O diretor esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti, já havia confirmado no início do mês que negociava com VR46 e Gresini (que deixará de emprestar a vaga no grid para a equipe oficial Aprilia) para manter uma segunda equipe satélite.

Segundo a Gazzetta dello Sport a VR46 já teria firmado acordo com a Ducati, o que por sua vez direciona o futuro da Gresini para continuar correndo com motos Aprilia como time independente, salvo uma reviravolta que a torne a equipe satélite da Suzuki. 

A decisão da VR46 teria consequências diretas sobre a renovação do time Petronas com a Yamaha, cujo contrato terminará nesta temporada. Ao descartar a fabricante japonesa, a VR46 aumentaria o poder de barganha da Petronas com a Yamaha – que teria a missão de manter uma equipe satélite no grid. 

A bem-sucedida Petronas terminou a temporada 2020 à frente da equipe Yamaha, com o vice-campeonato de Franco Morbidelli. Está sendo cortejada pela Suzuki para que se torne a primeira equipe satélite da fabricante campeã na última temporada. 

Morbidelli, por sua vez, manifestou que não aceitará continuar correndo com uma moto defasada em 2022 (ele usa a M1 2019 desde a temporada passada), e caberá à Petronas também agradá-lo com equipamento competitivo para não perdê-lo ao fim deste ano. 

Já o companheiro de equipe Rossi não estaria escalado para a esquadra VR46 em 2022, de acordo com jornal a ser formada por Luca Marini e Marco Bezzecchi (titular da VR46 na Moto2). Neste caso, o italiano continuaria na Petronas ou se aposentaria e facilitaria a renovação com Morbidelli, que poderia herdar a Yamaha M1 com especificações equivalentes às da equipe oficial Yamaha.      



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